O primeiro Seminário do Esporte Piauiense vai proporcionar aos participantes um panorama geral da realidade esportiva no Piauí. Essa discussão trará para o centro do evento a atual realidade das diversas modalidades existentes no estado.
Uma das federações que já confirmou presença é a que representa os atletas com deficiência do Piauí.
Além de ser um valioso instrumento de melhoramento físico, por proporcionar força, agilidade e coordenação motora, o esporte, para quem tem algum tipo de limitação, é também um exemplo de superação.
No Piauí, a Federação de Esporte para Pessoa com Deficiência (Fapedep) atua há 12 anos ajudando a manter viva a realidade do esporte para quem tem limitações físicas ou cerebrais. No estado, quatro modalidades paraolímpicas (natação, futebol, badminton e basquete) destacam-se por possuírem atletas atuantes e bem preparados.
Segundo o presidente da Fapedep, Gean Franco, no cenário nacional há representantes paraolímpicos piauienses, como é o caso da atleta Auricélia Nunes, do Badminton. Para o presidente, o que falta hoje é mais incentivo. “Nós não temos muita inclusão. O que a federação faz hoje é ajudar os atletas em questões pontuais como compra de uniformes. Esse seminário é uma oportunidade de mostrar a realidade e importância do esporte paraolímpico. O incentivo que precisamos não é apenas moral, mas também financeiro”, esclarece o presidente.
O Seminário conta com o apoio e incentivo do Deputado Estadual Franzé Silva (PT), que destaca a contribuição do esporte no processo de inclusão social dos atletas. Para o parlamentar, entender as dificuldades vividas pelos atletas paraolímpicos ajuda a criar leis que proporcionem a igualdade.
“É nossa prioridade também atender as causas das pessoas com deficiência. Precisamos corrigir essa distorção existente no estado e garantir os direitos que assegurem a dignidade de todos”, conclui.
O seminário ocorrerá entre os dias 06 e 07 de dezembro no Blue Treee Rio Poty e vai reunir personalidades importantes para o esporte no cenário local e nacional, como é o caso do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro-COB, Paulo Wanderley.
