Franzé pede retomada no fornecimento de medicamentos excepcionais

Franzé pede retomada no fornecimento de medicamentos excepcionais

O secretário da Saúde, Florentino Neto, assegura que o fornecimento deve ser retomado dentro de 60 dias

Atendendo a pedido da Associação dos Pacientes Renais do Piauí (Aprepi), os deputados estaduais Franzé Silva (PT) e Gustavo Neiva (PSB) se reuniram, nesta segunda-feira (7), com o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, para solicitar a retomada do fornecimento de medicamentos excepcionais para esses pacientes.

De acordo com Mariza Costa, presidente da Aprepi, o Piauí tem, hoje, cerca de 2.400 pacientes renais crônicos que fazem procedimento de hemodiálise e carecem dos medicamentos alfaepoetina e sacarato de hidróxido férrico, em falta na farmácia do povo. Mariza observa que os medicamentos são caros, o que dificulta a situação.

“É uma grande dificuldade. A maioria dos pacientes ganha apenas cerca de um salário mínimo. Muitos tiram da alimentação para comprar o medicamento, que é caro. Além dos problemas físicos causados, muitos sofrem os problemas emocionais”, observa a presidente da Associação dos Renais do Piauí.

Florentino Neto assegura que o problema deve ser resolvido dentro de 60 dias. “No período da pandemia, tivemos muitos problemas com a indústria farmacêutica em todo o país, prejudicando o fornecimento desses medicamentos, que são prioritários. Agora, estamos comprando via de dispensa de licitação, para agilizar o processo”, ressalta.

O deputado Franzé Silva, por sua vez, assinala que “a Sesapi e o Estado podem e devem resolver esse problema com urgência, mantendo a continuidade no fornecimento dos medicamentos, de maneira que não podemos deixar esses pacientes desassistidos, muitos deles vindo a ter problemas de saúde físicos e psicológicos e materiais”.

O deputado Gustavo Neiva também afirma que “é importante que o Estado mantenha o fornecimento desses medicamentos, que são de uso contínuo, não podem deixar de ser fornecidos, pois a vida dessas pessoas fragilizadas está em jogo. Trata-se, portanto, de uma prioridade das prioridades”.

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