Franzé busca atendimento prioritário a fibromiálgicos em estabelecimentos no Piauí

Franzé busca atendimento prioritário a fibromiálgicos em estabelecimentos no Piauí

Na última quinta (4), foi sancionada a Lei 14.233, que institui o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia

Na última quinta-feira (4), foi sancionada a Lei 14.233/2021, a partir do Projeto de Lei do Senado (PLS) 351/2016, da então senadora Ana Amélia (RS), que cria o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia.

No Piauí, aguarda sanção governamental o Projeto de Lei (PL) 210/2019, de autoria do deputado estadual Franzé Silva (PT), prevendo atendimento prioritário a pessoas com fibromialgia em estabelecimentos públicos e privados no Estado.

A fibromialgia é uma síndrome que se manifesta, principalmente, com dores no corpo, fadiga, sono não reparador, problemas de memória e concentração, ansiedade, formigamento, depressão, dores de cabeça, tontura e alterações intestinais.

“É uma doença que provoca, também, problemas cognitivos, transformando uma simples tarefa de atenção ou concentração em algo difícil de ser realizado, e é de difícil diagnóstico. As pessoas acometidas sofrem constantemente”, assinala Franzé.

Uma característica do fibromiálgico é a grande sensibilidade ao toque e à compressão de pontos no corpo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a síndrome é bastante frequente. No Brasil, cerca de 2% a 3% da população apresentam fibromialgia.

A doença acomete mais mulheres do que homens e costuma surgir entre os 30 e 55 anos, mas também em pessoas mais velhas e em crianças ou adolescentes. Há dificuldade de definir onde está a dor e muitos referem-se a dores nos “ossos”, “juntas” ou “carnes”.

Doença no Brasil e no mundo

O estudo “A prevalência da fibriomialgia no Brasil”, das pesquisadoras Juliana Barcellos de Souza e Dirce Maria Navas Perissinotti, aponta que existem 4 milhões de pacientes com a síndrome no país. No mundo, de acordo com o estudo, mais de 150 milhões de pessoas sofrem com o mal, sendo que entre 75% e 90% dos afetados são mulheres. O diagnóstico, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, é totalmente clínico e feito através dos sintomas e sinais.

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